23 de junho de 2010
Finalmente um boa notícia!!!
Sobre Bondispáxu na mídia regional. Esse ano até tava parecendo que só tinha ladrões de carro, assassinos, corruptos e 171 na cidade. depois de quase 7 meses, tirando a vitória da assiciação na Copa alterosa, temos a primeira boa notícia do ano!
Link: http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/06/22/noticia_minas,i=165284/JOVENS+MINEIROS+FUNDAM+ONGS+QUE+AJUDAM+A+PLANEJAR+A+CARREIRA.shtml
Jovens mineiros fundam ONGs que ajudam a planejar a carreira
Glória Tupinambás - Estado de Minas
Publicação: 22/06/2010 07:14 Atualização: 22/06/2010 07:26
Eles sonham com um mundo melhor, mas decidiram não esperar pelas mudanças de braços cruzados. Jovens de Belo Horizonte e do interior de Minas arregaçam as mangas e dão o primeiro passo para construir um futuro diferente. À frente de projetos sociais e ambientais, eles fundam organizações não governamentais (ONGs), institutos e grupos de trabalho, começam a fazer a diferença desde cedo e até planejam a carreira com base em boas ações. São pequenas atitudes que logo se transformam em grandes iniciativas, dando vida à fábula do beija-flor que tenta apagar o fogo de uma floresta em chamas levando gotinhas d’água em seu bico.
Movido pela paixão pela natureza, o estudante Elano Ferraz riscou cedo do seu vocabulário a palavra ‘impossível’. Hoje, ele é um exemplo de força de vontade a ser seguido e coleciona histórias de preservação ambiental que parecem não caber no currículo de um jovem de apenas 16 anos. Criador da ONG Peca Brasil, ele já plantou mais de 5 mil árvores em sua cidade natal, Bom Despacho, no Centro-Oeste do estado, salvou a vida de dezenas de animais silvestres e agora está prestes a fechar uma parceria com o governo estadual para criar projetos de reciclagem de lixo em cidades dos quatro cantos de Minas.
Os trabalhos nasceram como um lazer de fim de semana. Durante caminhadas com os amigos e parentes por matas da região de Bom Despacho, Elano começou a plantar mudas. Aos 13 anos, fez um acordo com a Polícia Militar de Meio Ambiente para que pudesse levar animais apreendidos na cidade para escolas, a fim de fazer palestras para os alunos. “Eles me cediam os bichos por uma tarde e eu percorria salas de aula de 1ª a 4ª séries falando sobre a importância de preservação de uma determinada espécie e também do ambiente em que ela vive. Esse foi o jeito que eu encontrei para deixar só de gostar da natureza para começar a agir. Hoje, me surpreendo com a dimensão que as ações tomaram”, conta Elano.
Sem perder a simplicidade de um jovem aluno de escola pública do interior de Minas, ele comemora a expansão da ONG para Belo Horizonte, Uberlândia, Nova Serrana, Rio de Janeiro, Salvador e até mesmo Toronto (Canadá) e Cleveland (EUA). O maior motivo de orgulho é uma carta recebida há poucos meses de Al Gore, vice-presidente norte-americano no governo de Bill Clinton, reconhecendo a importância das ações. Aluno do 2º ano do ensino médio, ele faz planos de cursar uma faculdade de direito para defender a natureza também por meio de leis. “A Justiça deve ser uma aliada da preservação. Não gosto do modelo de ONG que faz apenas manifestações e propõe radicalismos. Penso em me aliar aos governos para pensarmos em soluções viáveis”, conclui.
Social
Em Belo Horizonte, a vontade de ajudar o próximo e de melhorar a qualidade de vida de crianças e idosos carentes encontrou lugar no coração de 460 alunos do Colégio Magnum – Unidade Cidade Nova. Divididos em equipes, eles reservam uma tarde por semana para se dedicar a projetos sociais em 72 instituições parceiras, entre creches, asilos e abrigos públicos. “Fazemos campanhas para arrecadar brinquedos, agasalhos e alimentos, mas tentamos fugir de ações assistencialistas. A ideia é criar projetos de socialização para que os alunos participem de torneios de futebol com as crianças, oficinas de arte e aulas de capacitação. Sensibilizando os jovens, damos a eles uma nova visão de mundo”, explica o coordenador de formação humana e cristã do colégio, Anselmo Sampaio Teixeira.
Os colegas Júlia Eliazar Brito e Lucas Taveira Favero, ambos de 16 anos, abraçaram as ações do projeto e não abrem mão de fazer a parte deles para mudar o mundo. “Nas visitas organizadas pelo colégio, conheci pessoas que não tinham o que comer. Isso mexeu comigo e fiquei orgulhoso em poder ajudar e ao perceber que o pouco que faço faz muita diferença na vida de alguém”, conta Lucas. Aluna do 2º ano do ensino médio, Júlia já incluiu os pais e até vizinhos nos projetos. “Fazemos bazares, campanhas e gincanas para arrecadar materiais. Fazer o bem muda o nosso astral e melhora o rendimento na escola. Hoje sou uma outra pessoa”, diz ela, integrante do projeto desde 2008.
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Oi, André. Achei boa notícia, mas sinceramente, o que foi feito de efetivo pela Mata do Batalhão, fora o "apoio" (entrou dinheiro?) de celebridades? Aliás, o culto às celebridades é uma praga horrível que a geração do Elano está pegando. Alguém entrou com algum dinheiro para fazer a tal Mata? E o apoio político, tão fundamental? Sinceramente, prefiro a política partidária mesmo e desconfio muito das ONGS.
ResponderExcluirAndré, a mata do batalhão subiu no telhado. Como não temos bombeiros, na hora H não adiantou apoio da PM, de atores da Globo, do professor Tadeu, etc. Pagamos nossos PECAdos...
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